Segredo da mente marcado no rosto
No canto dos olhos (discreto desgosto)
No trem que já parte, sem ti, reticente
O ônus marcado daquilo que é teu:
Tua voz estridente que nunca saiu
O mundo que, lindo, teu olho não viu
Perdido naquilo que não conheceu
Se flutuas vadio, à contramão
Na desesperança atenta um querer
Num trago, já findo, tua solução
Ou o dia te engole sem mais nem porquê
E se te resta um chão, adéqua-te ou não
Que a história segue com ou sem você...
(alguns momentos em conjunção)