Imagem adaptada de:http://blog.iso50.com/wp-content/uploads/2007/11/iso50-vuela-thumb.jpg |
Nos ferros d’Asbac correm vasos de aço
Onde toda circulação é desgaste
Da mesma repetição
Articulações em ângulos exatos
Deslizam os corpos de lá pra cá
E tornam ao repouso inicial, inúteis
A borracha crua reveste quase tudo
– E uns cantos e quinas expostos, sorrateiros
São ossos de concreto a manchar a pele preta
Na carne correm vasos de um sangue fervente
Osso, pele e nervos resistem ao trabalho
Músculos deformam-se conformados
O mundo inteiro aplaude a epopéia dos bravos
Buscando o trágico desejo
De serem exatos e inúteis, como a máquina
estou vendo um monte de ferro batendo e deslizando e subindo e descendo. ass: namô
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