segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ontem

Ontem eu peguei um jornal com alguns artigos interessantes sobre cultura e as formas de manifestações artísticas e culturais na contemporaneidade, e como tudo isso parece ser abandonado pelas políticas públicas, e que, mesmo assim, os jovens (como?!) persistem em organizar-se em grupos para discussões estéticas e produção de arte, e que isso é super importante e fundamental – e tudo isso me mostrando como, de qualquer forma, eu estou alheio a essa coisa toda.
Aí eu resolvi, por decreto, que me tornaria o maior expoente de um movimento artístico-literário cujo nome ainda não sei, mas que revolucionaria o pensar-arte imbricando-se nas mais variadas formas de divulgação midiática, interação cognitiva, hermenêutica performática e holismo sócio-apreensível, tornando o espaço externo e interno um só invólucro de experiência transcendental que, possivelmente, possibilitaria o alcance do nirvana ou do gozo primal no tempo do “partilhar com” e do “partir-se em” unindo a tudo e a todos no único laço verdadeiramente possível de se estabelecer entre a cosmogonia e a individualidade, a saber, a pertença à posição fetal (enquanto modelo físico e enquanto modelo psíquico-espiritual).
Mas aí me deu um sono...

Nenhum comentário:

Postar um comentário