domingo, 26 de abril de 2009

Alguns porquês perdidos no tempo.

Criar alguma coisa nova (necessidade primeira), mexer no que ficou guardado...
É vontade de reunir tudo que eu fiz, medo de jogar qualquer coisa fora – pois tudo é sentimento, então tudo sou eu.
Quero ver o mundo, sentir o cheiro dos bares e das flores, quero ser a América, e isso sou eu.
Quero viver o mundo, bebê-lo, fumá-lo, quero cair em cada um dos lugares comuns do mundo.
Quero o violão e a guitarra, e todos os passos do tango.
Quero todos os livros que não consigo ler porque o tempo de ler é grande demais para os viveres do mundo... Bobagem, que cada viver é eterno e vale a pena.
Quero conseguir canalizar meu fluxo interno e ser o infinito, cada parte do infinito, uma de cada vez.
Quero assumir que nem tudo tem que valer a pena.
Quero, quero...
E querer guardar tudo é não querer jogar o futuro fora...
Bobagem, que o futuro começa depois dessa linha (mas todas as outras foram tudo até agora).

(algum momento de 2008)

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